hoje eu queria beem mais que dois minutos pra falar!
Eu queria além de tempo free, uma orelha em especial pra me escutar. E me diz, pq essa necessidade vem sempre no pior dia do milênio? e pq a taaaal orelha, obviamente, se tratando do dono que a orelha tem, nem hoje, nem nunca, estaria disposta a me ouvir?
Eu SEI que eu viajo, que me esponho, que fico remoendo banalidades, mas eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim.( a tal síndrome de gabriela.)
Eu só gostaria de meia dúzia de "Tá Bom's", com um requintado tempero especial de falso afeto, servido como prato principal acompanhado de uma boa porção de ingenuidade frita e credulidade em fatias pra ajudar a descer e que nos guardanapos viesse escrito: "escutaaaa vagabuuuundoo". Detalhe o restaurante em que esse arrojado prato é servido já é velho conhecido, fica bem na esquina da TPM com a Solidão, chama-se CARÊNCIA e fica aberto de domingo a domingo.
Apesar de saber beeem o caminho e ter a opção de não voltar em taal lugar, eu prefiro ser cliente cativa, prefiro me entregar aos prazeres lá oferecidos.
É confortável estar carente, é CÔMODO demais!
Sabe, o que mais me incomoda, é eu ser lúcida dos meus erros, não todos, claaaaaro!, mas de uma parcela considerável, e ainda assim, não conseguir ( ou seria querer?) controlá-los, amenizá-los.
Eu criei alguns hábitos nada legais, hábito de coçar a orelha quando eu tô a toa, hábito de ser mãe de quem eu gosto e sei q precisa de uma ajudiiinha, hábito de dar de retardada, completa RETARDADA pra não magoar uns e outros, hábito de ser legal e complascente comigo sempre.
E o pior deles, HÁBITO DE ENTEDER os outros. além da fama de psicóloga que eu levo, é muito ruim vc sempre, ênfase no s-e-m-p-r-e, ver algum motivo escondido pra pessoa tomar aquela atitude, não ter feito o que vc pediu ou até mesmo, ter te magoado.
Eu sempre entendo, basta achar uma sombra ou esboço de um motivo e já vou eu, com o maior sorriso do mundo e de braços abertos, acolher de volta pro meu mundo o tal errante.
O meu MAIOR erro, o que mais me dói quando não há nada além de mim, provavelmente, é a qualidade mais admirada pelos que convivem comigo.
Agora me diz se não merece a famossérrima máxima:
"Ser ou não ser?"
ó, nunca pensei apelar tanto nesse blog! hahaha
Essa minha capacidade de rir das minhas dúvidas e erros me fascina, sem falso amor-próprio por agora. me fascina mesmo, talvez isso ajude no defeitão supra-citado!
"No mais, estou indo embora..."
(nãns, que post repleto de referências gente, macbeth, zé ramalho.
Tô demais mesmo.
gatinhos me liguem! ou se quiserem me sigam, sofrimento "alive" e muita besteira! ahhahahaha)
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
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